Projeto no ABC Paulista usa humor, crítica e leveza para atrair leitores afastados dos livros
Entre 2017 e 2021, o Brasil perdeu 6,7 milhões de leitores, segundo pesquisas recentes. Diante desse cenário, surgiu o Leitores Desviados, um podcast criado por três entusiastas da literatura para reconectar o público aos livros de forma leve e provocadora. O primeiro episódio já está no ar:
Quem conduz a conversa
O podcast é apresentado pela jornalista e atriz Amanda Gonçalves, pelo bibliotecário Daniel Sanches Pereira e pela jornalista e poeta Thais de Paula. Juntos, eles querem mostrar que a literatura pode — e deve — escapar dos caminhos tradicionais. “Não somos um guia, somos um desvio. E desvios levam aos melhores lugares”, afirma Amanda.
Debates provocativos e indicações fora do circuito
Em vez de seguir um roteiro acadêmico, o programa se apoia em conversas afiadas sobre temas como “Leitura obrigatória funciona?” e “Todo mundo precisa ler?”. Os episódios mesclam entrevistas, opiniões francas e sugestões de livros que fogem dos best-sellers.
O episódio inaugural discute os desafios do incentivo à leitura no Brasil. O segundo, previsto para maio, foca nos autores independentes e sua contribuição para a diversidade literária.
Onde ouvir e como participar
Os episódios estão disponíveis noSpotify, YouTube, Orelo e SoundCloud. Em breve, a série também chegará ao Amazon Music e Deezer. Além do conteúdo em áudio e vídeo, o projeto marca presença nas redes sociais, com abordagens diferentes para cada público.
No Instagram (@leitoresdesviados), os seguidores encontram spoilers dos episódios e desafios literários. No TikTok (@leitores.desviados), vídeos curtos mostram que literatura e cultura pop podem andar juntas. Já no Bluesky, o foco são debates aprofundados para leitores mais engajados.
Para quem o podcast foi feito
O Leitores Desviados mira um público diverso: desde quem acha que não tem tempo para ler até quem busca fugir dos títulos de sempre. A proposta é clara: tornar o hábito da leitura algo acessível, divertido e relevante — sem fórmulas prontas e sem elitismo.
A cada episódio, o projeto reafirma que a literatura pode ser vivida fora das prateleiras tradicionais — e que, muitas vezes, são os desvios que oferecem os melhores caminhos.
